domingo, 2 de agosto de 2009

kaleidoscope











os olhos fechados, os braços apertados, as costas grandes, o silêncio do mundo, as pessoas ao redor. a felicidade repentina, o gosto do cigarro fumado, a mente tranquila, a vida que segue, o sentimento que surge. a cerveja gelada, o abraço retribuído, todo o resto acontecendo, lá fora e aqui dentro também.

não falar nessas horas me parece muito mais favorável do que te dizer um milhão de palavras. coisas que não podem ser ditas são melhores de serem sentidas. como se houvesse um segredo velado entre as duas partes. um silêncio que só é quebrado por um beijo que não esperou muito para acontecer. chegou na hora em que não se espera nada da vida, a não ser que ela seja viva. viva como uma melodia que toca ao fundo dando ritmo aos acontecimentos mais recentes. não me seguro em lugar nenhum, a não ser o chão que apara meu corpo leve.

não, eu não quero entender nada. eu não quero que ninguém me explique e nem que me diga que já estava tudo escrito. quero escrever minha história como se fosse o dono de toda essa criação.

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