quinta-feira, 18 de junho de 2009

vício


foi quando eu percebi que a vontade irá sempre existir. e que precisa existir, em contra partida, uma determinada consciência de que eu tenho controle sobre as minhas atitudes. muitas vezes eu te quero mesmo sem entender bem o porquê daquilo, portanto, chega uma hora, em que eu não páro mais nem pra me questionar: como assim? será mesmo necessário? será que não consigo ficar sem você? o que eu posso fazer agora que penso em não te querer mais? é muita dúvida e ao mesmo tempo uma certeza quase que inata, quase que inconsciente de que eu, por algum motivo, mesmo sem saber exatamente o qual, eu preciso de você. provoca uma ansiedade que me vem junto com um suor nas mãos, um calafrio musical e um pensamento incessante. um pensamento que é você, que é você por inteiro. percebo que você me é todo pensamento. e isso parece matar. mas não mata. você não mata.

2 comentários:

  1. A palavra que reina agora é mudança. Há mudanças por todos os lados. Pensei em "reinventar-se" mas essa palavra é diretamente associável a uma performer ciquentona. Mantenho então o mudança.

    E nesse momento de "precisa ser diferente", eu nunca sei se devo comentar sobre o texto (que é de uma leveza estrutural super agradável), sobre o tema (que pode ter interpretações várias, como o sentimento e ações humanos) ou somente dizer do quão feliz estou de ter encontrado por aqui esse meu amigo distante/artista que admiro.

    Live Fast, Die Young. Love between both.

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